terça-feira, 12 de agosto de 2014

Não percas esta mensagem de blog!

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12/08/2014 9:55
POR UM NOVO CONTRATO SOCIAL
Comecemos com a família, que é a célula mater da sociedade.
Teremos que modificar totalmente esta nossa família atual desagregada, esfacelada.
Num futuro não muito longe, teremos que coadunar família e sociedade e vice-versa. Como não teremos mais provedores, a família futura conviverá com o “homem e a mulher debaixo do mesmo teto como dois polos de amor” (Rose Marie Muraro).
Lancemos um novo olhar na abolição da propriedade privada.
Thomas Mores, em seu livro Utopia, já falava disto. Karl Marx fez uma crítica ao Estado Burguês e a ex-URSS, China e Cuba não passaram de um Capitalismo modernizado de Estado, cujo patrão apenas mudou de nome – o Estado.
Agora, iremos falar de abolição de propriedade privada atrelada à revolução eletrônica.
A revolução eletrônica não veio somente desempregar trabalhadores, mas também expulsar os patrões, os proprietários etc.
“Chegará um dia em que os proprietários desistirão de seus patrimônios, porque não lhes darão nenhum lucro”(vide meu artigo O reino da Liberdade, 2008).
A produção chegará a zero valor; o trabalho abstrato e valor deixará de ser uma categoria fundante da sociedade; e em sua esteira de decomposição, morrerá sua manifestação que é o dinheiro.
A exclusão do trabalho estrutural, nos países centrais, em breve chegará a 80%. Quem consumirá os produtos sem nenhuma substância?
Teremos, portanto, pensarmos em um novo pacto social com urgência. Chamaremos todos os excluídos para construir uma nova sociedade.
O Estado futuro, parecerá que não existirá Estado. Mas estará mais presente do que nunca pela normatividade de cidadão para cada cidadão.
O Estado será virtual, descentralizado, subjetivado (o Estado seremos todos nós), administrado por páginas eletrônicas.
Com a robótica tomando conta do trabalho, teremos tempo para formular uma nova Cultura, tempo para o amor, para a fraternidade, para o ócio criativo, para o lazer, para uma nova Religião mundial sincretizada etc.
O trabalho e a riqueza só tomaram vulto após a primeira revolução industrial. Com a rapidez das máquinas ajudadas pelo homem, cresceu a ganância da riqueza material, cujo “progresso” desertificou a Natureza e destruiu o amor do homem ao seu semelhante.
A Economia tem o seu nascedouro a partir daí. Cujo Estatuto foi elaborado no Iluminismo.
A Economia, criou nome e virou Ciência.
Hoje estamos assistindo os seus últimos suspiros. Está em seu estertor…
odécio mendes rocha
  • 12/08/2014 16:38
    Mendes Rocha
    Concordo plenamente. Mas acho que devemos articular o contrato natural com o contrato social senão acaba destruindo o primeiro como está ocorrendo agora. E então não teremos salvação.
    lboff

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